“Deixar a luz do artista, refletir em toda a sociedade”

Na maioria das vezes encontramos opiniões na sociedade, que expressam a impressão de se distanciar da arte em qualquer sentido, que aos poucos vai se distanciando do cotidiano e ao invés de inspiradora; é dissecado da perspectiva dos cidadãos.

Embora não usemos o termo “vendado”, aceitaríamos que é uma percepção insuficiente da realidade por parte das instituições e da comunidade artística. E ainda, nos tempos modernos, isso se deve à consciência do artista de sua incapacidade de agir sozinho.

Actualmente, a situação é tal que os fundos europeus constituem a principal fonte de financiamento e, muitas vezes, os artistas celebram vários programas e parcerias que requerem uma série de condições a cumprir, o que levanta a questão da integridade total do artista. Muitos dos artistas de qualidade em nosso país não podem e não querem funcionar dessa forma, ficando de fora da história toda.

Então, qual é o papel da cultura na sociedade?

Que passos devem ser dados para inspirar os artistas e mudar a perspectiva dos cidadãos?

A arte tem possibilidades objetivas de ser um motor de mudança, pode fazer as perguntas certas, abrir novas oportunidades, estimular mudanças, despertar a sociedade e influenciar a consciência coletiva.

Com o lema “Que a luz dos artistas reflita em toda a sociedade”, pretendemos reunir 150 artistas e agentes da cultura, para dar seguimento a esta mensagem - dirigida ao público e às instituições, de que a arte existe para as pessoas.
Conscientizar a sociedade sobre a importância da cultura.